Frágil coração feminino

19:28 Mâniga 0 Comments


Desde meninas, nós somos ensinadas a tomar cuidado para que não nos machuquem. Não vou entrar no mérito físico porque eu mudaria o foco deste texto. Seria ótimo se os meninos fossem ensinados a respeitarem as meninas e então não precisaríamos ter medo de usar roupas curtas, beber, sair à noite, etc. Mas quero falar sobre sentimentos.

Crescemos ouvindo nos contos de fadas sobre como mulheres são necessariamente emocionalmente frágeis e fáceis de romper. Crescemos vendo outras mulheres sofrendo por algum cara: na vida real, na televisão, em qualquer lugar, são sempre elas quem estão chorando. Crescemos idolatrando divas como Taylor Swift, que nos diz que quando temos 15 anos e alguém diz que nos ama, que acreditaremos neles e depois vamos chorar porque era mentira. Crescemos acreditando que algum cara vai partir nosso coração. Não importa quando, nem quem, apenas sabemos, com toda certeza, que teremos nossos corações partidos por algum deles. E ficaremos devastadas! Nos faltará ar, nos faltará esperança, nos faltarão lágrimas, porque tudo o que faremos será chorar, maratonando algum seriado romântico enquanto devoramos um pote de sorvete e a única coisa que passará em nossas cabeças será "quando é que eu vou encontrar um cara que vai ser legal comigo?".

Bullshit.

Não estou dizendo que garotas como eu não têm seus corações partidos. Na verdade, eu só não ouvi de nenhuma das minhas amigas uma história como a minha. Na verdade, quase todas as minhas amigas tiveram seus corações partidos por alguém - homens ou não. Mas eu não. Não como espera-se que tenha sido. E não, não estou reclamando. É óbvio que um cara já me deixou muito, muito triste, que eu já chorei bastante por alguém e blá, blá, blá. A questão é: a única vez que eu achei que um cara fosse realmente partir meu coração, eu corri na frente e parti o dele. Foi sem querer, mas foi horrível. Típica situação de uma série de erros um atrás do outro, em que você só não sabe como fazer aquilo parar ou como foi que chegou naquele ponto. O mais irônico é que isso aconteceu porque eu estava com medo de que ele me machucasse. Eu disse isso a ele e, ainda assim, fui, como eu sempre digo, "a filha da puta da história" porque eu estava com medo de que ele fosse um filho da puta comigo. Eu estraguei tudo. Além disso, quando eu tinha 15 anos, eu não deixava as pessoas me dizerem "eu te amo", porque eu as dizia que elas não sabiam o que estavam sentindo, que não me conheciam o suficiente para me amarem e que, mesmo que elas repetissem isso mil vezes, era mentira. Agora, eu pergunto: quem sou eu para dizer se o que outra pessoa sente é ou não verdade?

Depois de tentar algumas vezes e ter sempre o mesmo resultado, você só começa a pensar que tem algum problema. Sabe aquela coisa de filmes de adolescentes norte-americanos de "that pretty girl who breaks some hearts", aquela garota que você e suas amigas criticavam no colegial, ou pior: o retrato do "cara babaca" que parte o coração das meninas sensíveis e frágeis? De repente, você é esse cara, mas na versão feminina. E tudo aquilo que você cresceu acreditando, de que tinha que tomar cuidado para não machucarem seu coração feminino começa a soar ridículo, porque na verdade você é quem é o perigo iminente. E não, isso não é motivo de orgulho.

Chega um momento que cansa machucar as pessoas sem querer. Você para de julgar (demais) o esteriótipo do cara babaca, porque as coisas que você faz não são para ferir alguém de propósito, será que com eles não é assim também? Essa sensação de fazer tanto mal para as pessoas sem ao menos se dar conta do quão tóxica você pode ser começa a ficar tão intrínseca, enraizada em todo o resto, que você só passa a gostar cada vez menos de si. Sem drama, falo sério. E se aproximar de qualquer outra pessoa não é uma opção a nenhum prazo, porque já sabemos como a história termina.

Eu não espero que nenhum desses caras que pensam que eu sou "a mina babaca" me perdoem ou que qualquer um lendo isso aqui sinta pena. Não mesmo. Eu só estava pensando sobre isso e cheguei à essa conclusão sobre ficar cada vez mais difícil ser legal comigo mesma e achei que, colocando isso tudo em palavras, eu conseguiria entender um pouco melhor e, talvez, não me sentir mais como uma bomba relógio prestes a explodir, uma dessas que, quando explodem, deixam tudo o que está perto em pedacinhos.

Bom, não funcionou. Mas como dizem na internet: segue o baile.

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Julho de 2017

14:29 Mâniga 0 Comments


Estou de mudança. Eu queria que esse dia chegasse, mas nunca estive realmente pronta para ele. Sempre roguei para que acontecesse, mas nunca realmente pensava nisso, porque me recusava a entender a complexidade envolvida no contexto. Agora, estou dividida, quando arruma um lado da vida, bagunça o outro, isso é que é ser um adulto? (Já diz a internet: na verdade, adultos são adolescentes fingindo que sabem  que estão fazendo.)

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Fui demitida... E estou adorando!

20:22 Mâniga 0 Comments


Ao ler um título como esse, as pessoas devem pensar "pegou uma bolada de rescisão". Só que não. Eu sou PJ e, na teoria, não tenho qualquer vínculo empregatício. É como se fosse um "freela fixo", mas nesse caso um freela fixo que vem desde 2013. Pois é. Em setembro de 2013 comecei nessa saga, fui oficialmente reconhecida como prestadora de serviços para esta empresa em abril de 2014 e desde então vivo uma história de altos e baixos: tem contrato, tem salário; não tem contrato, não tem salário.

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Multidões fazendo coisas incríveis

16:09 Mâniga 0 Comments


Outro dia estava rolando a timeline do Facebook quando me deparei com um vídeo que achei muito legal, fiquei até arrepiada assistindo! Ele está nesta lista e me inspirou a encontrar mais como ele.

Fiquei pensando sobre o quanto disciplina é importante, sobre como quando nos organizamos para fazer alguma coisa e todos colaboram podemos fazer coisas incríveis. Sabe, como cada pequena engrenagem se faz importante para que o processo todo funcione? E a gente vê isso diariamente em diversas situações, só não conseguimos ver os resultados delas o tempo todo e acabamos nos esquecendo de que fazemos parte de um grande sistema (não no sentido pejorativo da coisa). Um exemplo clássico é no trabalho, para onde vamos todos os dias, fazer aquelas coisas que sentimos, às vezes, que ninguém se importa ou que é pequeno demais, quando, na verdade, se aquilo não funcionar, outra parte do processo não funciona e o resultado inteiro não sai. Então resolvi escrever essa postagem para que a gente se lembre de que somos importantes no coletivo, independente da nossa posição, a questão é: fazemos parte do todo. 

Agora dá só uma olhada nessas pessoas fazendo coisas incríveis juntas!

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Feedback: o resolvedor de problemas

21:37 Mâniga 0 Comments


Tá certo que eu sou suspeita para falar, mas o que seria de nós sem comunicação, né?

Desde os primórdios da humanidade, a gente vem buscando meios de melhorar situações e relacionamentos e a comunicação é um dos fatores que mais nos ajudou nisso, não dá para dizer exatamente quando o processo comunicacional surgiu, mas é fato de que ele acompanhou de mãos dadas a evolução do homem: para passar conhecimentos, manter tradições, ensinar história, sobreviver...

Enfim, a comunicação resolve coisas. A ideia aqui é mostrar o quão importante é reagir às coisas a sua volta com uma conversa clara e saber também se a forma como você se comporta é um fator que favorece ou não essa situação. Um exemplo ótimo que eu tenho sobre isso é do feedback na vida acadêmica, muito embora ele seja confundido com alguns X e checks feitos à tinta vermelha em uma folha de avaliação, há formas mais eficazes de saber como a turma aproveita a aula. Eu tive uma professora no curso técnico que foi quem me ensinou a importância do feedback.

Eu sou uma pessoa que tem dificuldades para lidar com críticas e assumo isso, hoje em dia. Eu detesto estar errada e quero ser sempre a melhor no que estou fazendo. Mas, quando submetida à uma avaliação, com feedback construtivo na frente da turma toda, você aprende que nem sempre críticas são ruins. Essa professora não passava provas, tudo o que a gente aprendia vinha em forma de projeto para executar e envolvia o máximo de disciplinas possíveis para que a turma aprendesse com a interdisciplinaridade e colocando a mão na massa mesmo. A gente tinha entre 10 e 20 minutos para apresentar o projeto e, no final, ela fazia uma devolutiva, falava do trabalho, do grupo e, por fim, comentava a performance de cada aluno. Nos sentíamos pessoas, profissionais, sendo avaliadas por outra pessoa, também profissional, só que mais experiente. E não alguém que não sabia nada, mais um número da chamada, sendo corrigido por alguém que sabe mais. Ela mencionava nossos pontos fracos, exaltava nossos pontos fortes e tentava nos mostrar como utilizá-los a nosso favor. Eu poderia escrever um jornal tecendo elogios a ela e falando sobre o quanto ela ajudou a mim e à turma, mas uma das coisas mais importantes que ela me ensinou foi: sempre dê e busque feedback. É por causa dessas devolutivas dela nas aulas de marketing que eu sei como vender meu peixe numa entrevista de emprego hoje.

E pode parecer um tema bobo para falar, mas o feedback é o responsável pela melhora em serviços e produtos, pode encorajar e inspirar as pessoas a fazerem coisas incríveis, porque elas podem aperfeiçoar suas habilidades e ajustar o que não está indo certo. O seu comentário na página da marca de um produto que você adquiriu ou no vídeo do seu youtuber favorito nada mais é que um feedback.

É uma pena que, da mesma forma que pode ser ótimo, ele também possa ser ruim quando a pessoa que está dando sua opinião não sabe se expressar direito. Eu não estou dizendo que só se devem tecer elogios, estou mencionando o tal do clichê da "crítica construtiva". Se o seu feedback tem realmente a intenção de ajudar a melhorar algo que está ruim, se esforce para não parecer mais um mal educado que está se sentindo incomodado em estar dando sua opinião sobre alguma coisa. Eu passei por isso durante o desenvolvimento do meu TCC da faculdade e, garanto, só dificultou as coisas. Além de desmotivar, ainda nos faz sentir uma raiva generalizada: da pessoa, pela forma como está falando, de nós mesmos, por não termos conseguido fazer melhor, e da coisa que fizemos. Já dizia minha mãe: não é o que fala, é da maneira como fala.

E estamos tão acostumados a ouvir o termo "feedback" para relações profissionais e acadêmicas, mas esquecemos que ele é tão maravilhoso que também funciona com relações pessoais, a gente só usa outro nome, que é a tal da minha tão querida comunicação, que eu mencionei no início deste post, aquela mesma, que ajudou a gente a ser tudo o que somos hoje. <3 

Mas nem todo mundo é muito bom nisso, então a gente tem que estar sempre lembrando: "hey, você, se comunicar é importante, tá?" E nem sempre essa comunicação vem em forma de palavras, às vezes, vem em forma de gestos, de ações, mas uma conversa clara sempre melhora as coisas. Geralmente, quando algum amigo vem me pedir conselho sobre algum problema que ele está passando com algo ou alguém, a única saída que eu vejo é conversar. Sempre conversar e ser franco, porque se as pessoas se expressam de modo adulto umas com as outras e são claras, elas podem se ajudar e resolver seus problemas. É nisso em que eu acredito. Se você e sua mãe vivem brigando, conversem. Se você não está se dando bem com o seu namorado, conversem. Se seu irmão é um chato de galocha e não te escuta, conversem. Se o seu chefe está abusando da sua boa vontade, conversem. Dessa forma, você vai saber da boca da própria pessoa o motivo daquele tipo de atitude, daquele tipo de conflito, o porquê de as coisas estarem acontecendo como estão e o que vocês precisam fazer para melhorar, onde é que precisam mudar. Você recebe um feedback da situação e pode se surpreender ao descobrir que a forma como você está agindo pode ser o que está causando tudo isso.

Basicamente, o que eu quero dizer é: falem uns com os outros! Demonstrem! Se comuniquem! O feedback, dado de modo correto, pode te ajudar a melhorar relações e situações:

            • Profissionais
            • Acadêmicas
            • Pessoais ✓ 

E sintam-se a vontade para dar o feedback sobre este e outros textos aqui no blog também, hehe. ;)

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Mitos do home office

17:10 Mâniga 4 Comments


Toda vez que eu conto que trabalho de casa para alguém que não é da mesma área que eu ou que nunca fez isso, as pessoas ficam meio deslumbradas. Eu não as culpo, eu também ficaria se tivesse que gastar horas no trânsito todo dia para ir a um ambiente chato, ficar lá por horas, aguentando gente chata, fazendo algo que eu detesto (já passei por isso, inclusive). E eu já logo a prevejo tecendo elogios para a maravilha que deve ser trabalhar da sua casa, sem precisar se preocupar com o trânsito, almoçar fora, acordar cedo... Olha, o home office tem várias vantagens, como a possibilidade de trabalhar de pijama e com o cabelo despenteado quase sempre, a redução nos custos com transporte e alimentação são a melhor coisa, definitivamente. Mas, meus queridos, se tem algo que exige muita disciplina, essa coisa é fazer algo a distância, trabalhar principalmente.

E quando eu falo disciplina, eu quero dizer sobre o fato de respeitar a empresa para a qual você trabalha, mas também respeitar a si mesmo. Quando eu trabalho de casa, confesso, se eu não tenho nenhum compromisso ou algo para fazer que não diga respeito ao meu trabalho, eu acordo dez minutos antes do horário do experiente, que é o tempo que eu levo para lavar o rosto, preparar algo para comer e ligar o meu computador - e isso é maravilhoso. Mas se eu perder a hora, não tenho como colocar a culpa no trânsito, na chuva ou no universo, a responsabilidade é unicamente minha. E respeitar a empresa quer dizer não tentar bancar o espertinho: já estou sendo privilegiada de não precisar sair da minha casa para trabalhar, o mínimo que devo fazer é ser tão produtiva quanto seria num escritório ou até mais. Eu também sigo o padrão do escritório para o horário de almoço: tiro uma hora, como faria normalmente. O problema está justamente no final do expediente.

Caso você tenha outro compromisso após o trabalho, isso não é um problema tão grande, como quando, na maior parte do meu tempo trabalhando com home office, eu tinha que ir para a faculdade. Não tinha como eu perder o horário, pelo contrário: eu ficava sempre de olho no relógio, porque o tempo que eu tinha para me arrumar, comer alguma coisa e chegar a tempo de pegar o início da aula era cronometrado, se tivesse trânsito, já era! Chegava atrasada. No entanto, nos períodos de férias da faculdade, ou agora que o curso é à distância (horrível!!!), a coisa mais fácil que existe é passar do horário do expediente.

Aí você me diz: "Ah, mas isso acontece no escritório também, às vezes". Sim, acontece. Mas acontecer uma vez ou outra é uma coisa. Trabalhar das 08h00 às 21h00 todos os dias é outra coisa. Atualmente, minha demanda no trabalho não exige tanto assim de mim, mas isso era algo MUITO frequente quando a demanda era maior. As pessoas acham que porque você trabalha em casa, você trabalha menos, mas isso não é verdade. A coisa mais comum é acontecer exatamente o contrário. Eu simplesmente perdia a noção do tempo e passava, literalmente, o dia todo na frente do computador e quando eu era nova na empresa era pior ainda porque eu queria agradar o chefe, então se ele me pedisse algo, eu fazia, não importava o horário. Esse foi um período em que eu me alimentei pessimamente, vivia estressada e descontava tudo em cerveja e açúcar e não fazia um exercício sequer, também deixei de cultivar quaisquer hobbies, porque eu estava ocupada demais trabalhando e aos finais de semana saia com pessoas do trabalho e, ainda que eu fizesse coisas divertidas (normalmente, em barzinhos, o que também não era muito saudável, levando em consideração a minha dieta), eu estava sempre falando sobre trabalho, até no meu tempo livre. Tanto estresse e maus costumes me deixavam doente com frequência. Tudo que eu não peguei de gripe a minha vida toda, eu peguei naquele ano. Quando melhorava uma coisa, outra aparecia, era uma bosta. Conclusão: eu descuidei muito de mim e me dediquei tanto ao trabalho a ponto de influenciar minha saúde.

Hoje em dia, eu trabalho fora do expediente, porque isso é algo que acaba acontecendo vez ou outra nessa área e não há muito o que fazer, mas eu sou muito mais seletiva com o que estou fazendo, sempre penso no porquê estou fazendo, estabeleço prioridades e, na medida do possível, tento ser fiel aos meus horários. Sem bancar a espertinha, mas também respeitando a mim mesma enquanto profissional e pessoa. Também passei a dedicar algum tempo para ter hobbies, tipo escrever, andar de patins, colorir e ver séries. Às vezes, fico com a consciência pesada, porque tenho coisas do trabalho para fazer, mas se não são tão urgentes, eu posso sim fazê-las amanhã.

Outra coisa que acontece com frequência quando você tem um sistema de trabalho com home office, é que as pessoas não te levam a sério. Isso acontece muito com nossos parentes mais velhos, mas também com qualquer um que não esteja familiarizado com a coisa, você diz que trabalha em casa e, como isso é meio que uma novidade para eles, é como se você não tivesse um trabalho at all. Como eu falei anteriormente, algumas pessoas acham que é mais fácil trabalhar de casa, que você acaba trabalhando menos, outras nem acham que isso pode ser considerado trabalhar. Um conhecido me disse que trabalhou em casa por um ano até ir para o escritório físico e o pai dele só acreditou que ele não passava o dia no computador jogando League Of Legends quando ele passou a ter essa rotina de acordar cedo, sair de casa, pegar trânsito, passar o dia fora e chegar à noite. Ele ouviu um "agora você arrumou um trabalho de verdade?", só que o trabalho era o mesmo, a diferença é que agora precisava ser feito em outro lugar (isso acontece por conveniência, situações específicas, que exigem a equipe reunida). Também já vi histórias de pessoas que precisavam ficar de babá de seus irmãos mais novos ou ir ao mercado/ açougue/ padaria para suas mães porque elas achavam que eles estavam fazendo nada no computador.

Além de tudo isso, você ainda pode ser azarado de ter problemas com a empresa que fornece internet ou energia na sua casa e precisar sair correndo para a casa de um parente ou amigo ou procurar uma lan house, o que é uma raridade, hoje em dia. Isso acontece, cara, e é desesperador, principalmente quando você tem um milhão de coisas para fazer.

Basicamente, sim, é gostoso trabalhar em casa, mas se você souber se respeitar, respeitar a pessoa/ empresa para quem você está trabalhando. Você precisa se concentrar no que está fazendo e não deixar que as coisas legais do seu lar te distraiam. Você também vai precisar de uma dose extra de paciência, principalmente quando alguém te perguntar "ué, você fica o dia todo naquele computador, da onde veio esse dinheiro?!", hahaha.

Tem histórias semelhantes sobre home office? Conta pra mim! É sempre bom ter alguém que entenda. :)

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Cursos, eventos e palestras para pessoas da Comunicação

19:24 Mâniga 0 Comments


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#ProjetoJuba: Dia 3 - Reconstrução

20:26 Mâniga 0 Comments

O procedimento do dia 3 aconteceu aos 45 do segundo tempo e quase que não foi. Aquela coisa de você se anima com algo no começo e depois enjoa. Acontece que, pela saúde dos meus cabelos, enjoar não é uma opção agora e, por mais que eu esteja com muita preguiça, preciso continuar o Cronograma Capilar.

O creme utilizado para a Reconstrução foi o Novex Óleo de Argan. Ele é denominado como um creme de Macro Recristalização, indicado para cabelos com frizz, pontas duplas, ressecadas e sem brilho.

A Cristalização Capilar é um procedimento indicado justamente para quem faz uso excessivo de químicas, como as colorações, e acabam com os fios porosos e ressecados. Ela ajuda a repor a queratina perdida na coloração, por exemplo, e há quem diga que realça a cor dos cabelos coloridos, mas como eu tonalizei o cabelo recentemente, não notei muita diferença nesse sentido. O resultado deve ser a redução do volume, correção na porosidade dos fios e normalização do ph natural dos cabelos. A Cristalização faz uma combinação entre alguns ativos: o ácido hialurônico, que é uma substância já presente no nosso organismo que "atrai" água, mantendo o fio hidratado, ele atua tipo um lift, na pele, ele preenche os espaços entre as células, e, quando ele diminui, é o que causa o ressecamento da pele e as rugas. Acho que no cabelo deve ser mais ou menos a mesma coisa, ele tem ação preenchedora e resultado alisador. Outros ativos que atuam nesse processo são polímeros aminofuncionais, que eu pesquisei muito pra tentar entender de diferentes fontes, mas só no site da Grandha eu achei uma definição mais fácil de entender, que geralmente são tipo silicones de alto desempenho, e a gente já sabe que, no cabelo, o silicone ajuda a dar brilho e cria uma película, que ajuda a reduzir as chances do fio se partir, além de evitar o contato do fio com agentes nocivos, como a poluição (algo que meu cabelo enfrenta MUITO na capital paulista), também ajuda a controlar o frizz, porque age como uma espécie de impermeabilizante, mantendo a água dentro da fibra capilar. Também tem a ação de alguns outros agentes, mas como o produto que eu usei não é o mesmo das fontes que eu estava lendo para escrever isso, não os vou citar.

Por fim, o mais óbvio de todos: o próprio óleo de argan. De uns anos pra cá, ele ficou muito popular e é bem caro porque é um óleo extraído de uma planta que só é encontrada no Marrocos (!!!), a Argania spinosa, mas agora é comum encontrar "produtos de óleo de argan". Como um monte de gente já fala muito sobre ele, só vou mencionar que ele também age como uma espécie de película, que evita a perda da água, ajuda na reestruturação da fibra capilar, controle do frizz, entre outras coisas.

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#ProjetoJuba: Dia 2 - Nutrição

23:16 Mâniga 0 Comments


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#ProjetoJuba: Dia 1 - Hidratação

23:16 Mâniga 0 Comments


Como eu já mencionei em um outro post sobre isso, eu comecei a pensar em registrar por aqui esse processo depois de já ter iniciado o Cronograma Capilar, então não tenho fotos de como o cabelo estava antes do primeiro procedimento. De qualquer maneira, o resultado do processo todo não é imediato, de modo que as fotos após a aplicação da Hidratação ainda mostram como o meu cabelo está danificado.

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#ProjetoJuba: Cronograma Capilar

23:15 Mâniga 0 Comments


Atualmente, estou fazendo uma espécie de processo de recuperação do meu cabelo. Ele sempre foi bem forte e saudável, mas devido aos processos químicos, má alimentação e condições às quais ele é exposto diariamente, ele está fraco e sem vida. A ideia é basicamente registrar aqui no Blog, por meio da tag #ProjetoJuba (porque a criatividade estava em baixa quando comecei a pensar nisso), o processo e, espero, evolução positiva dos fios.

Apesar de não parecer, eu sou uma pessoa que tem bastante receio de mudar o cabelo. Mas o ensino médio foi a época que eu decidi que estava de saco cheio do meu cabelo como ele era e a minha primeira atitude foi cortar (ele estava nos quadris e eu cortei na altura dos ombros) e fazer uma escova progressiva. Meu cabelo era bem armado, então a primeira escova o deixou bonito, mas não da forma como eu queria. Eu simplesmente não sabia como controlar o meu cabelo quando eu tinha 15 anos e resolvi que alisar era a melhor opção. No ano seguinte, resolvi que queria que ele fosse vermelho e pintei, não ficou da forma como eu queria, obviamente, porque eu não descolori o cabelo, só apliquei a tinta e ele era escuro, foram quatro anos e meio de muita tinta para que eu conseguisse, finalmente, chegar à cor que eu queria. Nesse ponto, eu já havia feito escovas progressivas outras duas ou três vezes e meu cabelo já estava bastante controlável, no entanto, ele já estava tomado por pontas duplas e fios porosos do meio para baixo. Ah, esqueci de mencionar que no mesmo ano que colori o cabelo, também fiz um undercut. Raspei a lateral do cabelo três vezes, mas como, para mim, é difícil manter o corte e eu sempre deixava ele crescer demais, desisti e deixei crescer de vez. Ele ainda não chegou ao tamanho do resto do cabelo, mas já está bem grande.

Eu não sou uma grande entendedora de cabelos, então tudo o que eu vou fazer eu pesquiso muitoooo antes e também consulto minha cabeleireira (só ela e minha mãe que colocam a mão no meu cabelo desde 2011 e eu vou até Taubaté toda vez que preciso fazer algo no cabelo). Da ultima vez que encontrei minha cabeleireira foi para fazer uma hidratação porque meu cabelo está muito ressecado. Eu corto o cabelo e não muito tempo depois, ele já está tomado por pontas duplas. Então, ela me sugeriu que eu fizesse um Cronograma Capilar. Eu já havia tentado seguir um uma vez, mas acabei desistindo por causa do TCC da faculdade, mal dava tempo de lavar o cabelo, em geral, quem dirá de hidratar, secar e fazer isso regularmente.

O Cronograma que eu estou fazendo é para cabelos quimicamente danificados, ressecados e com pontas duplas (sim, dói ler isso) e ele possui 4 fases com 3 procedimentos cada. Eu não faço três procedimentos em uma semana (tipo segunda, quarta e sexta) por dois motivos: o primeiro é o tempo, não dá mesmo pra fazer algo do tipo três vezes na semana, normalmente, eu tenho que coincidir o dia que eu lavo o cabelo com as minhas vacâncias na faculdade; o segundo é que eu não moro na casa da Mãe Joana e não acho que devo ficar pendurada no chuveiro, no secador e na chapinha tanto tempo na semana, aqui a gente se ajuda e divide as contas, mas não sou eu quem paga a maior parte delas, se fosse eu que bancasse tudo e tivesse mais tempo, eu provavelmente não veria problema, mas a situação não é essa.

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Como é trabalhar com internet?

13:05 Mâniga 2 Comments

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